“Dias Laranjas”: TDH promove campanha pelo fim da violência de gênero contra meninas e mulheres

O Instituto Terre des Hommes (TDH) promove, até o dia 8 de dezembro deste ano, a campanha “Dias Laranjas”, cujo objetivo é fim da violência de gênero contra meninas e mulheres, especificamente no ambiente virtual.

A ação, que terá 16 dias de ativismo, usa a cor laranja por ser vibrante e positiva, representando um futuro livre de violência. Na programação de TDH Brasil estão  encontros, rodas de conversas webinário, além da articulação internacional com a representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre violência contra crianças, Najat Maalla M’jid.

A abertura da programação Dias Laranjas deu-se no dia 29 de novembro, com o encontro de formação de jovens lideranças de Fortaleza no combate à violência sexual, na biblioteca pública estadual Meneses Pimentel e contou ainda com o evento virtual ‘Todos pela Proteção – Lições Aprendidas sobre Círculos de Paz’.

Nos próximos dias, além do encontro virtual com Najat Maalla, o Instituto vai promover a roda de conversa sobre abuso sexual com adolescentes e jovens do território do Grande Bom Jardim, na escola Lireda Facó.

O momento contará ainda com o lançamento da campanha “Pare e Pense antes de compartilhar”, realizado em parceria com a Defensoria Pública do Ceará. Os 16 dias de ativismo encerram-se com o Cine Debate “Repense o Elogio”, a ser realizado na escola Helenita Mota, no dia 8 de dezembro.

Para TDH, o ambiente virtual é espaço em que meninas e mulheres são vítimas de assédio, perseguição, vazamento de informações, chantagem e divulgação não consensual de fotos e vídeos íntimos.

Os crimes virtuais independem da presença física e são marcados pela impunidade, especialmente pela ausência e/ou insuficiência de legislação sobre o tema e a falta de preparo e ineficácia dos órgãos responsáveis no enfrentamento deste novo cenário. Baixe aqui o posicionamento da KNH, TDH e instituições parceiras sobre a campanha.

Dados apontam que, em todo o mundo, mais de 650 milhões de mulheres foram forçadas a contrair matrimónio infantil. Estima-se ainda que, anualmente, 12 milhões de meninas são obrigadas a casar antes dos 18 anos de idade, demonstrando que elas têm menos probabilidade de completar uma educação e mais probabilidade de serem afetadas pela violência doméstica. 

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