Na manhã da última quarta-feira, 27, o Instituto Terre des Hommes Brasil esteve na Academia do Professor Darcy Ribeiro, juntamente com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – Comdica e demais Organizações da Sociedade Civil, poder público e conselho tutelar para 1ª Reunião Ordinária e posse dos membros da Comissão Intersetorial de Discussão, Elaboração e Monitoramento do Plano Decenal do Município de Fortaleza.
A apresentação do “Plano Decenal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Fortaleza” e sua metodologia foram pautas principais durante esta primeira reunião. O encontro representa o início das articulações para execução de ações concretas que visam promover estratégias para o fortalecimento das políticas públicas de direitos humanos de crianças e adolescentes na capital cearense.
Durante a reunião, o presidente do Instituto Terre des Hommes Brasil, Renato Pedrosa comentou acerca da importância do plano decenal e ressaltou a “necessidade de conexão com os demais planos já aprovados pelo Conselho de Direitos, a exemplo do Plano Decenal das medidas socioeducativas em meio aberto em Fortaleza e o Plano Municipal de Enfrentamento da letalidade”, comentou.
Raquel Sabino, adolescente representante de TdH no Conselho e integrante do grupo Égide, no qual também faz parte das ações do Projeto Elos de Proteção, pontuou sobre a sua participação. “Eu estou nesse eixo para realização do Comitê de Participação de Adolescentes (CPA) Municipal, levantando dados e buscando compreender a situação de Fortaleza, após análise, a intenção é repassar o cenário atual para as conferências do Estado”, ressaltou.
Já Luciano Tonet, Promotor de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público do Ceará, destacou acerca da importância da participação de jovens e adolescentes na construção desse plano de ação. “Aos adolescentes que estão aqui presentes: façam parte. Vejam como o plano está sendo construído. É um plano que vai durar 10 anos, então é muito importante que vocês possam estar presentes, principalmente os adolescentes. A gente faz muita coisa pensando o que é melhor para vocês, mas é importante a participação e o diálogo, para que cada um possa pontuar a realidade que é, analisando o que pode dar certo ou não”, disse.
