TDH Brasil distribui cestas básicas para famílias em vulnerabilidade social no Grande Mucuripe

Nesta terça-feira (26/10), o Instituto Terre des Hommes Brasil (TDH Brasil) distribuiu cerca de 200 cestas básicas para famílias dos bairros Mucuripe e Cais do Porto. A ação faz parte do projeto Mucuripe Solidário que já entregou 1700 cestas básicas no Grande Mucuripe. A distribuição vai acontecer com o apoio de duas instituições parceiras no território, a Escola de Tempo Integral Dragão do Mar e o Instituto Três Mares.

O cadastro das famílias beneficiadas se dá a partir das instituições que fazem parte do Comitê da Rede de Cuidados da Regional II, como escolas, instituições e redes solidárias. Além do acesso às cestas básicas, o projeto proporciona atendimento aos jovens destas famílias e desenvolvimento do projeto de vida por eles. Também são distribuídos kits de higiene e material escolar durante a ação.

Todas as pessoas atendidas pelo projeto estão em situação de vulnerabilidade, mas a prioridade é para quem participa das outras atividades do projeto. O grupo de jovens e adolescentes atua na distribuição de alimentos e outras ações educativas dentro da própria comunidade, promovendo ações que diminuam a vulnerabilidade e violência contra crianças e jovens no Grande Mucuripe. Uma das metodologias utilizadas neste processo são os círculos de diálogo, metodologia restaurativa que promove encontros circulares em um ambiente acolhedor e seguro.

Renato Pedrosa, presidente do Instituto TDH Brasil, explica: “A iniciativa de TDH, em parceria com a KNH, visa contribuir com as crianças, adolescentes e seus familiares nesta travessia da pandemia, com o reforço alimentar, cuidados com higiene bucal, ao mesmo tempo, com atividades que ajudem na prevenção da violência contra crianças e adolescentes e bem-estar das pessoas”. 

Josué Mesquita, assessor do projeto Mucuripe Solidário, explica que a insegurança alimentar vem se agravando nos últimos meses no Grande Mucuripe. “Percebi, tendo o contato direto com algumas famílias, que as pessoas estão com medo de passar fome, porque a situação está cada vez mais precária. Eu lembro de uma senhora que agradecia tanto todas as pessoas que estavam empenhadas naquele projeto, ela chorou porque naquele dia ela não tinha nada para se alimentar”.

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